Eduardo Fernandez; Eduardo Amorim. 2018. Aureliana wettsteiniana (Solanaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência no estado: Paraná (Verdi 5477), Rio Grande do Sul (Vendruscolo 735), Santa Catarina (Verdi 3714), São Paulo (Giacomin 1098).
Árvore de até 3 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Foi coletada em Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista associadas a Mata Atlântica nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=355700 km², diversos registros depositados em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente (2014), e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre em múltiplas fitofisionomias de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua existência na natureza. Assim, A. wettsteiniana foi considerada como Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza.
Descrita em: Darwiniana 30: 107. 1991 1990. De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R.: Não; 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R.: Sim. Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Nacional da Serra de Itajaí, Parque Estadual Pico Marumbi, Parque do Caracol, Parque Estadual da Serra Furada; 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R.: Sim; 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R.: Não. Endêmica da Mata Atlântica (SP até o RS); 5 - possui amplitude de habitat. R.: Sim; 6 - possui especificidade de habitat. R.: Não; 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R.: Não; 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R.: Ocasional; 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R.: Não (João Renato Stehmann, com. pess. 22/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como conseqüência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2 Agriculture & aquaculture | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
A agropecuária e as monoculturas de Eucalyptus spp. e Pinus spp. são as principais atividades responsáveis pela conversão e alteração das florestas em outros usos do solo (Vibrans et al., 2013a, 2013b, 2011). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Estadual Carlos Botelho (Hoehne 6193), Parque Nacional da Serra de Itajaí (Korte 3459), Parque Estadual Pico Marumbi (Verdi 5477), Parque do Caracol (Soares 74), Parque Estadual da Serra Furada (Verdi 3920), Parque Nacional de Aparados da Serra (Vendruscolo 526), Parque Natural Municipal São Francisco de Assis (Pastório 27), Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Verdi 4958), Parque Ecológico do Spitzkopf (Funez 2049), Parque Estadual de Jacupiranga (Meireles 171). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |